Inscrições: 15 Vagas PROCESSO DE SELEÇÃO: por ordem de inscricão PÚBLICO ALVO: A partir de 15 anos com ou sem experiência no desenho INSCRIÇÕES GRATUITAS ATÉ O DIA 12 DE SETEMBRO CARGA HORÁRIA: 16H Data: 14, 21 e 28/09 - sábados Hora: das 10h as 12h
Classificação Etária: 16 anos
Mais Informações: (11) 4992-7730
Acessibilidade:
Tradução para LIBRAS: Não
Áudio Descrição: Não
Casa do Olhar Luiz Sacilotto
ver mapaocultar mapaData: 14, 21 e 28/09 - sábados Hora: das 10h as 12h
Preço: GRATUITO
Endereço: Rua Campos Sales, 414 , Centro, 09015-200, Santo André, SP
Descrição
CURSO DE CURTA DURAÇÃOCASA DO OLHAR LUIZ SACILOTTO | SANTO ANDRÉ | 2019
TÍTULO: Processo criativo, cidade e espaço público
PROF: Juliana Russo Burgierman
OBJETIVOS:
- utilizar o desenho como ferramenta para aprender a olhar o que está no nosso entorno, espaços, padrões, detalhes e situações que normalmente passam despercebidos
- utilizar o espaço para desenvolver a fluência no traço.
- explorar a cidade.
- localizar problemas e potenciais, rastros (cidade palimpsesto).
- exercitar a escuta, a observação o silêncio.
CONTEÚDO:
O conteúdo desse curso é a prática do desenho de observação e desenvolvimento de projeto gráfico
METODOLOGIA:
dia 1
Fundamentos básicos do desenho, aprendendo a olhar, criação de diário gráfico.
Nesses dias faremos vários exercícios para soltar o traço e para estimular o olhar. Iremos praticar desenho invertido, espaço negativo, desenho cego, desenho de memória e desenho de observação. Conversa sobre desenho e sobre cidade, sobre o exercício do olhar
Presença, escolha e coragem. Silenciar a mente.
Desenho de memória- de algo que chamou atenção no seu caminho para a casa do olhar.
Vou sugerir a criação de um diário gráfico, um caderno de desenho, que nos acompanhará até a última aula.
dia 2
Explorar, observar e desenhar a cidade.
Durante esses dias vamos na primeira hora fazer exercícios de aquecimento, e depois sair pelas imediações da casa do olhar numa expedição para observar o entorno, perceber, levantar as problemáticas e desenhar o que nos chama atenção. Sair em silêncio, sem celular, e escutar a paisagem. Desenhar aquilo que chama. Deixar o lugar te escolher.
Sair como um expedicionário que está chegando num lugar a primeira vez, anotando tudo o que vê de inusitado, a única maneira de registrar algo é através do desenho.
Desenhar fragmentos de coisas, detalhes, padrões, vegetação, espaço, marcas de outro tempo [palimpsesto]
> emergência [emergência da complexidade]
> nó ou brecha
> falar com quem vive no entorno
Vamos levantar quais foram as reflexões que surgiram durante o passeio, as problemáticas do espaço, suas características, sua ocupação e peculiaridades. Fazer relações do nosso estado interno com o espaço externo. Como se deixar afetar pela cidade- enfatiza sensações, (situacionismo). Vamos sair a deriva investigando o quanto a cidade influência nos nossos pensamentos e estado de espírito.
Dia 3
Vamos desenvolver um projeto gráfico autoral onde cada um vai eleger um assunto, situação ou reflexão observada nos últimos dias para tratar com mais profundidade. O resultado será fruto da pesquisa e do olhar de cada um, podendo gerar um livro de artista, um desenho grande formato, um mapa, uma intervenção, instalação, ou qualquer ideia que utilize como base o desenho e a experiência dos últimos encontros.
> Mostra dos trabalhos e partilha da experiência de cada durante o processo.
PÚBLICO ALVO:
A partir de 15 anos com ou sem experiência no desenho
VAGAS:
15
PROCESSO DE SELEÇÃO
Ordem de chegada
CARGA HORÁRIA: 2 horas dia
DATAS: Data: 14, 21 e 28 de setembro 2019 - sábados
HORÁRIO: das 10h as 12h
RECURSOS NECESSÁRIOS: papéis, canson e sulfite canetas, lápis e borracha.
PERFIL JULIANA RUSSO BURGIERMAN
“Se por um lado o meu trabalho se trata de desenhar a cidade, o que me motiva verdadeiramente é estar permeável a cidade, conhecer pessoas, observar o caos e colher histórias. O corpo nesse trabalho não pode nunca deixar de ser levado em conta, o corpo da permanência no espaço enquanto desenha, o corpo que me leva pelos caminhos inusitados e labirínticos de São Paulo .
É na rua que que a conexões se estabelecem e o mais interessante do processo é quando você se permite afetar pelo outro, enxergar, nos detalhes que quase ninguém vê, pequenos milagres.”
Juliana Russo Burgierman nasceu em São Paulo em 1976. Desde 2004, mistura seu trabalho autoral com ilustrações para revistas, jornais e livros. Integrou o projeto Cidades para Pessoas, uma pesquisa de iniciativas para cidades mais humanas, e o grupo Urban Sketchers, que reúne desenhistas de cidades pelo mundo.
Em 2015 lançou pela editora Gustavo Gili o livro gráfico de sua autoria São Paulo Infinita. Em 2017 participou da residência artística para a criação da revista Baiacu, editada por Laerte e Angeli e foi selecionada para um encontro de artistas em Varsóvia da Polônia e outro em Montenegro. Desenvolve o projeto Sala Aberta, um espaço de exposições de desenhos e venda de publicações independentes na sala da sua casa. Seu livro Pequenos Acasos Cotidianos : presentes e desastres da vida urbana acaba de ser lançado, após seu projeto ter sido contemplado pelo edital Rumos do Itau Cultural edição 2017/2018.
A matéria prima de seu trabalho é a observação da cidade como território do possível.