Edital

Urucum - a mãe, a avó, a bisavó e a moça - LPG Santo André

Descrição curta

O projeto “Urucum: as árvores não têm culpa” propõe uma série de oficinas de escrita para mulheres em regiões diferentes de Santo André, como parte do processo para a publicação da dramaturgia de mesmo nome de autoria da atriz e escritora Lígia Helena (@aligia_helena), da Cia Estrela D’Alva de Teatro.
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Descrição

Urucum e outras árvores: encontros e escritas entre mulheres

Encontros para promover escritas a partir das memórias, das histórias de nossas mães, de nossas avós, de nossas ancestrais. Encontros para conversar e pensar juntas nossas mulheridades e, por meio da escrita, em suas mais variadas possibilidades e formas, tocar nossos sentidos.

A ação faz parte do projeto “Urucum: as árvores não têm culpa”, da Cia. Estrela D´Alva de Teatro que promoverá, em parceria com a Me Parió Revolução, a publicação da dramaturgia de mesmo nome de autoria da atriz e escritora Lígia Helena e convida quatro escritoras mulheres para conduzir os encontros em diferentes espaços da cidade de Santo André.

06/04
10h00 às 13h00
Escritora convidada: Solange Dias
Local: Universidade Popular Nossa Casa
Rua Cotinga, 74 - Cidade Recreio da Borda do Campo

13/04
10h00 às 13h00
Escritora convidada: Michele Navarro
Local: Consórcio Intermunicipal Grande ABC
Av. Ramiro Colleoni, 5 - Centro
Encontro fechado para as aulas do Programa de formação de Promotoras Legais Populares do PROLEG

20/04
10h00 às 13h00
Escritora convidada: Michelle Lomba
Local: Biblioteca Comunitária Parque Andreense
Rua Pitágoras, 70, Bairro Sítio Taquaral

27/04
Escritora convidada: Claudia Jordão
Local: Espaço Na Qbrada - (sede do time do Vila Suíça)
Rua Galileia, 66, Jardim Santo André

TODAS AS AÇÕES SÃO GRATUITAS. As pessoas que participarem do encontro receberão uma cópia do livro no momento de seu lançamento.

Inscrições para os encontros abertos no link: https://forms.gle/5YMvNZ6rQYDDiBxz7


Sobre as escritoras convidadas


SOLANGE DIAS

Mestre em Artes pela UNICAMP-SP. Dramaturga, diretora e educadora teatral. É integrante do Teatro da Conspiração de Santo André desde 2000 e da Cia. Paulicea de São Paulo desde 2012. Dentre seus textos destaca-se a adaptação de “A Princesa e a Costureira” de Janaína Leslão, Indicação de Melhor Texto Infantil Adaptado FEMSA 2016 e Prêmio APCA de 2016.É dramaturga convidada de diversos coletivos da cidade de São Paulo. Foi Coordenadora Pedagógica da ELT - Santo André em 2016/17 e Orientadora do Núcleo de Dramaturgia de 2013 a 2017 e 2022. Foi co-curadora do Evento “Dramaturgias” do SESC Ipiranga em 2018. É educadora teatral em direção do Projeto Espetáculo Fábricas de Cultura.

MICHELE NAVARRO

Michele Navarro é artista natural de São Caetano do Sul (SP), atuante nos campos da educação, literatura, teatro e dança, há mais de 25 anos. Com formação em Dança pela Universidade Estadual de Campinas e em Teatro pela Escola Livre de Teatro de Santo André, vem marcando sua trajetória profissional por meio de trocas, experimentações e pesquisas junto a coletivos e instituições ligados à processos artísticos em geral e algo mais como se diz naquelas padarias de catraca em forma de pergunta diária e automática . Para listar, portanto, contudo, todas vias, vale ressaltar que é Integrante longeva do núcleo artístico da Cia Les Commediens Tropicales, além de prestar consultoria artística e pedagógica em variados espaços culturais, programas e escolas de arte, sobretudo na região do Grande ABC, interior e litoral paulista. Também inventa - um grande mergulho - de atuar como professora de arte na educação básica para adolescências, no tal do Novo Ensino Médio Brasil, uma aventura. Escreve e desenvolve conteúdos editoriais em publicações pedagógicas e literárias (prosa e poesia), caminhando sempre de mãos dadas com estudos e práticas ligadas às pedagogias livres e ao hibridismo de linguagem. É mãe, já faz um tempo - o suficiente pra estar em movimento quase o tempo todo. No mais, ainda é um tanto de outras e costuma dizer expressões como ainda bem, bem feito e uma boa hora pra você.

MICHELLE LOMBA

Michelle Lomba (Mixa) - Multiartista, Arte Educadora, Pesquisadora e Produtora Cultural. Mulher parda, filha de escolas públicas, mãe e trabalhadora da Cultura e da Educação há quase duas décadas. Doutoranda em Arte (UNESP), Mestra em Arte e Graduada em Licenciatura em Teatro (UNESPAR/FAP). Fundadora da Amora Balaio Criativo (2015), colaboradora da Coletiva Editorial Me Parió Revolução (2019). Autora dos livros de poesia Pele para nossos Corpos, 2019 e Ym Bando - microrrevoluções poéticas, 2023.
@amorabalaiocriativo @michellelomba_arte

CLAUDIA JORDÃO

Claudia Jordão é escritora, dramaturga, diretora teatral e produtora cultural. Graduada em Letras, pela Faculdade Anchieta, pós-graduada em Artes Cênicas, pela FAINC e pós-graduanda em Literatura, pela PUC-RIO. Tem formação em Dramaturgia e Direção pela Escola Livre de Teatro. Autora das obras "Mulheres que me habitam" e "Eu Tu Elas", publicadas pela Alpharrabio Edições. É dramaturga, diretora e produtora cultural da Cia do Flores de Teatro, para a qual escreveu e dirigiu a premiada "Trilogia Flores", composta pelos espetáculos "Flores Amarelas", "Flores Vermelhas" e "Flores Brancas".
A oficina “Elas, uma escrita de si” foi pensada como processo de partilha com mulheres interessadas em discutir os pilares que estruturam a construção social da mulher e a compreender como as violências operam e se perpetuam a partir dessas estruturas. A oficina se propõe a convidar mulheres para conhecer ou se aproximar de processos criativos artísticos realizados por pensadoras e mulheres artistas, que inspirem, provoquem e resultem na reverberação de uma escrita de si.

Sobre a autora de “Urucum: as árvores não têm culpa”

Lígia Helena, filha de Sueli, neta de Maria e de Helena, bisneta de Enedina Francisca, mãe de Arthur. Um dia olhou para o seu quintal, da casa onde morava Maria, irmã de José, marido de Helena - seus pais são primos - e se perguntou da origem das árvores, do pé de Louro, da orquídea pingo de ouro cravada no tronco do louro, do pé de Urucum, se perguntou da origem dos objetos que ainda viviam na casa que um dia foi da avó e que hje é dela, o rádio de madeira AM, os quadros pintados a mão, a Virgem Maria espelhada, a bacia de metal, o pilão. Um dia olhou pra si já aos 36 anos e encontrou uma bisavó indígena, um avô e uma avó pernambucanos (irmãos), e tentou reconhecer o caminho que a trouxe até aqui. Inventou uma história em que a avó atravessou o Brasil num pau de arara com as sementes do Urucum entregues pela mãe (a mãe já não vivia há muito) fechadas no punho das mãos, vermelho alaranjado pingando entre os dedos, memórias. Um dia olhou para si e descobriu que aquela mulher que era, era também um tanto do que a mãe, as avós, as bisavós tinham sido, e era também um tanto do que elas não puderam ser. Então decidiu tornar isso história.

PROJETO REALIZADO POR MEIO DA LEI FEDERAL PAULO GUSTAVO, SECRETARIA DE CULTURA DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ, MINISTÉRIO DA CULTURA.

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Publicado por

Paulo Vitor Gircys

Paulo Gircys é ator, diretor e arte-educador.
Formado em pedagogia do Teatro pela USP. Atualmente é coordenador geral dos cursos de teatro do colégio Singular e ator da Cia. Estrela D'Alva de Teatro.

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