Edital

EDITAIS LEI PAULO GUSTAVO

Nana e o Mundo dos Mortos

Descrição curta

Projeto de desenvolvimento de roteiro para série de suspense psicológico/horror folk, com uma trama que mergulha nos mistérios e lendas de Paranapiacaba. Especialmente a do mundialmente famigerado Jack, o Estripador.
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Descrição

Um assassino lendário no Brasil?

Jack, o Estripador, foi um assassino em série que matou e esquartejou pelo menos 5 mulheres em Londres, todas prostitutas, entre 1888 e 1891. Disseminou o pânico pelas ruas do pobre distrito de Whitechapel, ganhou descrições monstruosas nos jornais e desafiou investigadores criminais. Mesmo após 2.000 entrevistas, 300 suspeitos e 80 detenções empreendidas pela polícia, ninguém soube quem era e nem onde estava Jack. Segundo uma lenda, para não ser descoberto, ele saiu da Inglaterra e veio morar na América do Sul, especificamente no Brasil, em uma pequena vila de ferroviários ingleses. Paranapiacaba, para ser mais exato. Lá até hoje se encontra uma pousada onde ele teria morado e seu suposto túmulo no cemitério local. Alguns moradores relatam ver o vulto de Jack andando pelo cemitério até hoje. Em 2014, o historiador andreense Jairo Costa lançou o livro “Paranapiacaba Lendas & Mitos”, onde coletou esse e outros relatos.

Inspirado nesta obra e na lenda, “Nana e o Mundo dos Mortos” é um roteiro para série de 5 episódios, entre 25 e 30 minutos cada, com uma trama que mergulha nessa região de Santo André tão particular em belezas e mistérios. Nana, uma fotojornalista, é enviada para cobrir o Festival das Bruxas e Magos em Paranapiacaba. Ao checar suas fotos, percebe presenças sinistras. Começa a ter pesadelos em que um homem a persegue. Entrevistando moradores, conhece as lendas da região, como a de Jack, o Estripador. É assim que ela começa a descobrir as camadas que constroem a cidade, desde o concreto até o imaginário coletivo, e passa então a questionar sua visão de mundo, vivendo nos limites do que se costuma chamar de “real”.

Acompanharemos o percurso dessa mulher em uma descida a seu inferno pessoal, na busca por respostas a seus dilemas existenciais e feridas psicológicas. Ao dormir, Jack a perseguirá em seus sonhos e aparecerão novas vítimas na Vila. Acordada, enfrentará ameaças dos atuais herdeiros do poder colonizador patriarcal que se perpetua no local desde sua fundação.

O projeto visa então trazer protagonismo feminino a uma personagem com origens afro-indígenas e que focará suas lentes em questões como misoginia, xenofobia, machismo e racismo estrutural, além de tratar sobre crime ambiental e turismo predatório. O diferencial deste projeto seria não apenas apresentar uma nova abordagem para uma antiga e popular história conhecida mundialmente, mas refletir o que ela representa ainda hoje para a população local e global, e como ela ressoa em nossa visão ocidental de mundo e em nossa ética do dia a dia.

Propomos também promover a etnografia da região, juntamente com seu território psíquico, sua mitologia particular, suas lendas e mitos locais, estimulando a integração de laços afetivos do povo andreense com a cultura desta comunidade local, através do imaginário cinematográfico em diálogo com a literatura, promovendo um senso de pertencimento e identidade, tanto ao moradores de dentro quanto de fora da Vila. Utilizar de recursos narrativos para trabalhar com personagens e símbolos que permeiam o inconsciente coletivo de Paranapiacaba, valorizando suas singularidades, mas também relacionando-os com arquétipos universais, criando assim uma estória que traga não só entretenimento de qualidade artística, mas uma elevação de consciência pessoal e social a quem assistir a futura obra.

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Publicado por

Leonard Almeida

Produtor audiovisual, técnico de som, jornalista, psicanalista.

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