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Descrição
Eis uma poesia ampla, política, social e que também desenha o corpo do poeta como uma existência metalinguística. Neste Máquina de escrever os versos trazem uma identidade afetiva do eu-lírico imerso no mundo, a partir do mundo, em que o amor dita as necessidades com os olhos atentos para o outro. É a percepção de si mesmo e a atenção na alteridade que centram os temas que comparecem nesta coletânea de poemas. Com domínio de ritmo, voz própria e uma poesia que de solitária passa a solidária, que Máquina de escrever se soma ao grande acervo coletivo da poesia contemporânea brasileira, dando lugar à denúncia social e a necessidade premente de reconduzirmos nossos afetospor Adriane Garcia, poeta