O URBANO E A CAPTURA DO OURO QUE VEM DO CÉU

Descrição curta

A captação de água de chuva reduz o desperdício de água limpa que cai no telhado, reduz as despesas com consumo de água da residência, traz uma re-educação ambiental quanto ao uso dos recursos naturais que são finitos. Com a captação de água de chuva podemos fazer uso dá água para diversas necessidades, além de produzir energia elétrica domiciliar.
Um desafio que aceitamos e estaremos compartilhando os resultados.

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Descrição

Esse projeto, concebido e realizado na Universidade Popular – Nossa Casa, foi tutelado por nosso mestre das artes manuais, Petrus Saurus, e este material visa sintetizar, de forma muito simplificada, sobre o que é, como funciona e com qual objetivo fazemos a captação da água de chuva.

A ideia de capturar a água de chuva e fazer uso em residências é uma prática milenar, o que propomos nesse trabalho foi utilizar ainda mais esse recurso natural, de forma hiper otimizada, transformando a energia da chuva em energia elétrica; armazenando essa forma de energia como se fosse uma ‘bateria’ (num reservatório suspenso) para ser utilizada posteriormente quando não houver chuva. Propomos, fazer uso da água de chuva para o consumo doméstico passando por técnicas populares de tratamento de água de chuva, para aplicações que vão do consumo para tarefas cotidianas (como limpeza, banho, etc) até a ingestão da água em situações de ausência de água potável.

De forma proposital, optamos por técnicas de baixo custo, plataformas abertas e de domínio público, para que esses ‘saberes e fazeres’ sejam passados adiante, sem custos, pois assim são os saberes e fazeres populares que compactuamos: são partilhados para o bem comum.

O projeto foi dividido em 9 oficinas, e todas de alguma forma estão relacionadas a um TODO que passa a ter mais significado a medida que entendemos como funciona um Sistema de Captação-Armazenamento-Transformação de Água de Chuva.

A natureza é um bem comum e finito, cabe a nós sabermos aproveitar o que ela pode nos oferecer e passar a conviver com ela de forma harmonizada, utilizando aquilo que realmente necessitamos.

Nas palavras de um antigo Griot da Vila Metalúrgica, o Juça (carinhoso apelido dado ao Professor de Geografia, Juscelino):
“Não é a natureza que deve se adaptar aos humanos.
Os humanos é que devem se adaptar a natureza”

Esperamos que seja um rico processo de aprendizagem e de domínio do saber-fazer.

Boa pesquisa.