Curso

Studio Renato Mota

A escola do Samba com Samba de Gafieira, Samba no Pé, Pagode e Samba Rock 11 99357-5691

Descrição curta

Seleção Samba na Veia.

Estamos com Samba de Gafieira às
Segunda-feira 21h00 ou Domingo 16h.

Pagode e Samba Rock Sexta-feira 19h30 ou Domingo 17h.
Samba no Pé em aulas particulares.

Agende sua aula experimental whatsapp 11 99357-5691

Informações e Inscrições na sede do Studio de Dança Renato Mota
Rua Marechal Floriano, 386, Vila Gilda, Santo André - SP.
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Samba - paixão nacional

Quando vemos um casal dançando gafieira ou as mulatas nas escolas de samba, raramente lembramos que o samba tem muito mais de identidade brasileira do que podemos supor. O samba é o Brasil, tem cara de Brasil, tem ginga de Brasil. Não é a toa que Ary Barroso canta em sua famosa Aquarela: Ah, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos...
Esta expressão típica de nossa cultura tem suas origens no chorinho e maxixe e seu aniversário oficial é comemorado em 1917, quando foi gravada a canção “Pelo Telefone”, de Donga. Isto significa que este ritmo cadenciado, criado por escravos recém-libertos no Rio de Janeiro, completou em 2004, 83 anos. A Bahia também desempenhou um papel importante nesta história: ficaram famosos os pagodes feitos depois dos ritos dos orixás no começo do século XX. Além do Donga, outros famosos compositores iriam marcar para sempre a cultura popular do país. É o caso de Pixinguinha, do Sinhô, do Ismael Silva e do Lamartine Babo, este ultimo canta uma das mais conhecidas marchinhas carnavalescas: “O teu cabelo, não nega a mulata”.
O malandro dá um tom subversivo ao samba. Frequente nas letras deste ritmo, este curioso personagem não só não queria trabalhar, como também passava as noites em intensa boemia e fazia um grande sucesso com as mulheres. Dono do tao comentado “jeitinho brasileiro”, ele não aceita a opressão econômica imposta pelas elites e toda a sua “vadiagem” é resposta aos salários baixos e à desigualdade social.
O samba também é revolucionário, pois muitos costumes, hábitos da sociedade brasileira são mudados. Até então a elite que era costumada aos ritmos europeus “comportados” da valsa, mazurca e da polca, adere a sensualidade nata dos batuques dos tantas, que atravessariam quase todo o século XX ganhando novas variações, tipos e nomes. Por exemplo, na década 1950, após o mundo vivenciar os efeitos da II Guerra Mundial, surge o samba canção, nostálgico, lento e suave. 40 anos depois, surgiria em São Paulo o pagode, também lento e com muitas letras sobre as expressões do amor. Samba-rock, samba de mesa, partido alto, até hoje eles ainda encantam brasileiros e estrangeiros.
Fica valendo aquela máxima: Quem não gosta de samba, bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça, ou é doente do pé...Ana Maria Dietrich
Cronologia
1901-1910- Escravos recém libertos criam condições para o surgimento do samba.
1917- Nascimento oficial do samba com a música “Pelo Telefone” de Donga
1920-1930- Aparecimento do rádio e de vários ídolos populares como Sinhô, Ismael Silva e Ari Barroso.
1950- Surgimento do samba-canção
1990- Nova geração de ídolos: Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho.
Em São Paulo, surge o samba pagode.
Textos: Ana Maria Dietrich
Fonte:
Almanaque Abril, 2001.
História da Vida Privada no Brasil.
República: da Belle Époque à Era do Radio

Músicas sugeridas;
Homenagem ao Malandro
O teu cabelo não nega a mulata
Aquarela do Brasil
Samba da Terra
Pelo Telefone
HOMENAGEM AO MALANDRO
Chico Buarque (Brasil) - 1977-1978
Eu fui fazer um samba em homenagem
À nata da malandragem
Que conheço de outros carnavais

Eu fui à Lapa e perdi a viagem
Que aquela tal malandragem
Não existe mais

Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Malandro com aparato de malandro oficial
Malandro candidato a malandro federal
Malandro com retrato na coluna social
Malandro com contrato, com gravata e capital
Que nunca se dá mal

Mas o malandro pra valer
- não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal

Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central

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