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Wal Volk

Ativista Cultural há 32 anos, ministra cursos de elaboração de projetos e captação de recursos em grupos e coletivos de cultura com foco nas periferias. Arte educadora graduada pelo Instituto de Artes da UNESP - Universidade Estadual Paulista com pós graduada em Designer Thinking pela USP/LESTE. De 2002 a 2009 residiu na Vila de Paranapiacaba. Em 2007 criou o projeto Novos Sopros com João Aletto

Site: http://fopparanapiacaba.blogspot.com.br/

Telefone Público: (11) 2400-6622

Endereço: Rua Tiradentes, 530 , Vila Rosa, 09421-570, Ribeirão Pires, SP

CEP: 09421-570

Logradouro: Rua Tiradentes

Número: 530

Complemento:

Bairro: Vila Rosa

Município: Ribeirão Pires

Estado: SP

Descrição

Tem 53 anos, graduada em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP e pós-graduada em designer thinking pela USP/Leste (metodologia para construção de protótipos participativos). De 1987 a 1989 foi diretora de eventos do Cineclube Bixiga na gestão do cineasta Ozualdo Candeias e do cineclubista Diogo Gomes dos Santos, responsável pela programação das salas e do circuito de filmes em 16mm no toldo, além da coordenação da galeria de Artes do cineclube. Em 1989, tornou-se agente cultural, na Casa de Cultura Raul Seixas durante a gestão da filosofa Marilena Chauí, na época Secretária Municipal de Cultura de São Paulo. Neste período toma contato teórico/prático com o conceito de "Círculos de Cultura", atuando em um dos projetos da pasta do educador Paulo Freire, então Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo. Em 1992 inicia a graduação no Instituto de Artes da UNESP - Universidade Estadual Paulista e paralelamente presta concurso público passando a exercer o cargo de auxiliar acadêmico em artes até 1997. Também na UNESP, foi secretária da CEUAC- Comissão de Extensão e Assuntos Comunitários do Instituto de Artes. Organiza festivais, exposições, espetáculos e passa a comandar a agenda cultural universitária. Em 1998 a convite do Secretário de Cultura Ivan Russef, cria o Núcleo de Fotografia no Centro Cultural Airton Senna na Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires. De 1998 a 2000 forma 12 fotógrafos de Arte para a cidade. Nesta época instala residência no bairro Suissa. No ano 2000 ainda em Ribeirão Pires, inicia à convite da historiadora Marina Scalabrini, a conservação do acervo fotográfico do Museu Municipal da cidade. Em 2002 muda-se para o Vilarejo Histórico de Paranapiacaba a fim de contribuir com a redestinação da Vila para o turismo histórico, cultural e ambiental, passa a ministrar aulas de história de Arte e iniciação a modelagem cerâmica em sua primeira residência na parte alta. Em 2004 é financiada pela Fundação Salvador Arena como empreendedora sócio cultural e consegue a concessão de um antigo barracão ferroviário instalando no local o Núcleo de Cerâmica Popular de Paranapiacaba, um ateliê coletivo de criação artística onde permanece até 2006 e se afasta por conta de uma Leucemia Linfóide Aguda. A ação resulta na organização da sociedade civil que passa a atuar como coletivo de cultura popular a partir de seu afastamento. Um ano antes, preocupada com o escoamento da produção de cerâmica do grupo, cria a FOPP - Feira de Oratórios e Presépios e Mostra de Culturas Populares de Paranapiacaba. Uma espécie de revelando São Paulo em menor escala. Com feira temática de arte e artesanato, mostra de folia de reis e fortalecimento de orquestras comunitárias de viola violão, viola caipira e flauta doce do ABC Paulista e baixada santista. O projeto focava o fortalecimento do ciclo natalino típico do Brasil. Nesta época conhece o maestro João Aletto Filho com quem estabelece uma parceria e cria o projeto Novos Sopros de educação musical se ocupando da coordenação pedagógica e captação de recursos. O desdobramento desta ação dá origem a Orquestra Infantil de Flauta doce unindo crianças de Paranapiacaba e Rio Grande da Serra, que passam a se apresentar nas janelas do histórico Clube Lyra Serrano conjuntamente durantes várias comemorações de Natal da FOPP. Permanece à frente deste projeto até 2009 como gestora comunitária e festeira. A partir deste ano passa a direção da festa ao movimento cultural local que cria o Coletivo FOPP, um colegiado que mantem viva a festa até hoje. Em 2010 muda-se com a família para a cidade de Poá no Alto Tietê para criar o Pontinho de Cultura da Associação Opereta de Teatro e Cultura e permanece nesta colaboração até 2012, neste período cria a Orquestra Comunitária da Associação Opereta, tendo sido responsável técnica junto ao Ministério da Cultura por 2 anos. Em 2013 retorna a Ribeirão Pires. Por não ter espaço para atuar com cultura em sua cidade residência, continua a atuar em Santo André, através dos editais. Atua nos territórios culturais ministrando oficinas de gestão cultural e captação de recursos; como curadora e artista visual organizando a 1ª Mostra Artístico Pedagógica da Secretaria de Cultura de Santo André e retorna a atuar como professora de Artes na E.E. Senador Lacerda Franco, escola pública de Paranapiacaba onde é efetiva há 19 anos. Ganha diversos prêmios e editais pelo Fundo de Cultura de Santo André. Em 2017 escreve seu primeiro livro intitulado: Histórias de Cozinha com cambuci, biografia do grupo Caminhos do Cambuci de Paranapiacaba que resultou também na produção de um mini-documentário patrocinado pela Unipar Indupa do Brasil, acesso pelo https://www.youtube.com/watch?v=FJQcNaFyaBM&t=118s . Atualmente está, financiada pelo fundo de cultura de Santo André trabalhando na edição ampliada do volume 2 que inclui o tombamento do patrimônio imaterial do Vilarejo Histórico de Paranapiacaba e aguarda o IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, liberar orçamento para a impressão do livro e distribuição entre o grupo de gastronomia e cultura de Paranapiacaba. Atualmente compõe a Comissão da Palavra de Ribeirão Pires, criou em maio de 2021 o Coletivo Leitura Viva Ribeirão Pires e é diretora de projetos da Uirapuru Editora e Produtora Cultural LTDA - ME, sendo seu companheiro, o jornalista Carlos Rizzo sócio fundador da mesma. Hoje dedica-se a levantar a memória do maestro João Aletto filho e a conectar pessoas.

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