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Ativista Cultural há 28 anos, ministra oficinas de elaboração de projetos, captação de recursos e socializa ferramentas que colaboram para a sustentabilidade e resistência de grupos e coletivos de educação e cultura popular, entre outras manifestações e expressões artísticas, principalmente com foco nas periferias.
Site: http://fopparanapiacaba.blogspot.com.br/
Telefone Público: (11) 4828-2997
Endereço: Rua Tiradentes, 530 , Vila Rosa, 09421-570, Ribeirão Pires, SP
CEP: 09421-570
Logradouro: Rua Tiradentes
Número: 530
Complemento:
Bairro: Vila Rosa
Município: Ribeirão Pires
Estado: SP
Descrição
Tenho 51 anos, graduada em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP e pós-graduada em designer thinking pela USP/Leste (metodologia para construção de protótipos participativos). De 1987 a 1989 fui diretora de eventos do Cineclube Bixiga na gestão do cineasta Ozualdo Candeias, meu primeiro exercício de resistência cultural, muito antes da invenção da internet, criava redes participativas para a sustentabilidade do movimento cineclubista Paulista. Em 1989, tornei-me agente cultural, minha segunda experiência com formação de rede e gestão de coletivos comunitários durante a gestão da filosofa Marilena Chauí, na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Também foi nesta época que conheci o conceito de Círculos de Cultura, com Paulo Freire à frente da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Toda minha atuação no movimento estudantil, na UNE, foi com bases em redes de “escambo cultural”. Organizávamos festivais, exposições, espetáculos agitprop.Já em Paranapiacaba, no ano de 2002, iniciei minha vida como ativista cultural. Mudei com a família e logo após a compra da Vila pela Prefeitura. Havia muito o que se fazer. Além de ser profissional nas Oficinas Culturais do Estado e professora de Artes, iniciei um trabalho de militância em meu ateliê-residência ainda na parte alta da Vila. Lá comecei a ensinar cerâmica popular de mono-queima para munícipes e aos poucos os artistas do lugarejo foram se aproximando. Em 2004, o grupo que frequentava o coletivo de cultura cerâmica somava 15 pessoas. Meu ateliê já não comportava tanta gente e vislumbrei um projeto tendo sido apoiada pela Fundação Salvador Arena por quatro anos. Esta experiência com artesanato cerâmico e cultura popular levou à segunda experiência que desejo socializar. A maior dificuldade dos artistas é com o escoamento e/ou a difusão de seus produtos, além naturalmente da sustentabilidade de seus projetos, sejam pessoais ou coletivos. Diante desse desafio, criamos a Feira de Oratórios e Presépios de Paranapiacaba (FOPP) criada inicialmente visando a sustentabilidade dos artistas locais, o que depois configurou-se como um grande empreendimento comunitário que acolheu outros coletivos do ABC e São Paulo. Atualmente, além de lecionar Artes na escola local da Vila Histórica onde residiu, se dedica a escrita de memórias e à criação de projetos de fortalecimento de economia criativa local.